Chega de tanta violencia!

Quando alguém vai tomar alguma providencia? A população brasileira tem sofrido muito com tanta violência, sendo vítima direta ou indiretamente...

Por que o povo é sempre enganado?

Porque o povo é DESINFORMADO e alienado, esquece fácil dos acontecimentos. Acreditando piamente em argumentos durante o período de eleição. Não vê um palmo à frente do nariz...

Saúde pública. Salve-se quem puder!

Eu vou dizer aqui o que nossos políticos poderão levar 100 anos para descobrirem e 200 para fazerem. E o que a sociedade pode demorar 50 anos para cobrar...

Abaixo o nepotismo!

Poderíamos simplesmente denominar de parentismo o costume que tem os representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e outros gestores públicos, de nomear parentes, de todos os graus, para assumirem cargos e...

Será que o governo se importa?

Escreva algo a esse respeito e envie pra nós..

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Abaixo o nepotismo: o poder público não é um negocio de familia!



vocábulo “nepotismo”, historicamente, advém da prática das autoridades eclesiásticas nomearem seus parentes para exercerem cargos importantes na administração da igreja. Poderíamos simplesmente denominar de “parentismo” o costume que tem os representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e outros gestores públicos, de nomear parentes, de todos os graus, para assumirem cargos e responsabilidades importantes na administração dos órgãos públicos.

Tenho percebido – com espanto – que muitas pessoas acham que os representantes do poder público, que engordam a renda familiar nomeando parentes para exercerem cargos da administração pública, estão fazendo a coisa certa. Essas pessoas do povo acham que aqueles que criticam os Prefeitos, Juízes, Vereadores, etc. pela prática do nepotismo só o fazem por que não estão no poder, e se estivessem fariam a mesma coisa. Será que têm razão? Infelizmente a lógica de boa parte do povo é baseada no que se vê e em sua experiência de vida. E o que o nosso povo vê e sente no seu dia a dia é que o costume de contratar parentes, apesar de ser um abuso de poder (portanto ilegal), e nocivo à sociedade como um todo é algo que vem de muito tempo atrás e que “todo mundo” faz. O povo inclusive sabe que muitos que estão na oposição e que criticam o nepotismo, logo nomeiam os seus parentes quando ganham o poder. Como o povo não é cego nem nada e como a própria sociedade ainda não criou um movimento para eliminar definitivamente essa prática, criou-se uma lógica perversa de aceitação do nepotismo que é: 1) imoral; 2) ilegal e 3)nociva a todos nós. Vejamos por que.


Por que o nepotismo é imoral? Porque os que buscam o voto popular para se elegerem não têm moral nem coragem de dizer em suas campanhas que vão nomear filhos, esposo(a), genros, cunhados, tios, ou sobrinhos, ao invés de fazer concurso público, ou nomear para suas acessorias pessoas capazes, oriundas de instituições competentes.

Por que o nepotismo é ilegal? Simplesmente porque já existem Leis e interpretações de muitos tribunais (jurisprudências) condenando a lesiva prática dos gestores públicos contratarem seus familiares para cargos da administração pública. Nesse caso a Lei procura fazer justiça social e garantir a igualdade de condições para todos os cidadãos que querem assumir um cargo público: enquanto a maioria tem que lutar para passar num concurso, os parentes dos eleitos entram no serviço público pela janela. Em regra esses aparentados prestam serviços de péssima qualidade por que não são preparados para assumir os cargos que ocupam. Não tem compromisso institucional, nem autonomia de função, nem estabilidade de emprego para defender a ética e a transparência do serviço público. Acabam alimentando a corrupção e prestando péssimos serviços à população. Discriminam o cidadão comum e estão lá para atenderem apadrinhados.




Por que o nepotismo é nocivo a todos nós? Porque as nossas condições de vida não dependem somente de cada um de nós individualmente, do nosso emprego ou do nosso salário. Depende fundamentalmente de quanto dos nossos impostos arrecadados pelo poder público está sendo gasto da melhor forma possível nos serviços de saúde, na nossa segurança, na nossa educação, na pavimentação das nossas ruas, no saneamento e equipamentos sociais dos nossos bairros, nos programas sociais de recuperação e de geração de oportunidades para nossos jovens e marginalizados, etc. A máquina pública cheia de parentes é dinheiro estragado na folha de pagamentos. São salários caros pagos a pessoas incompetentes e improdutivas uma vez que são apenas parentes e não funcionários capacitados e submetidos a um plano de carreira e de produtividade. Salários e comissões de parentes deixam de ser aplicados na saúde, educação, infra-estrutura, etc.


Por ser imoral, ilegal e nocivo à sociedade como um todo, é que devemos reconsiderar nosso ponto de vista sobre o nepotismo. A luta contra o nepotismo não é absolutamente uma questão de hipocrisia. Trata-se de uma luta NECESSÁRIA para que tenhamos uma administração pública que respeite o povo ao invés de menosprezá-lo. Uma administração pública que invista com responsabilidade o dinheiro dos impostos que pagamos e promova o desenvolvimento com oportunidades para todos. Afinal, todos temos o direito de vivermos bem em nossas comunidades dispondo de bons serviços de saúde, boas escolas, praças, lazer, sistema de transporte, de segurança, bom atendimento nas repartições públicas, etc. O nepotismo não contribui para isso.

Analisando-se com mais cuidado essas questões poderemos deixar de ser tolerantes com a prática do nepotismo uma vez que, o que está em jogo é a qualidade dos serviços prestados pela administração pública, sua eficiência e eficácia (resultados) e, por conseguinte, a nossa qualidade de vida.

Poderíamos ainda tratar aqui outras conseqüências nefastas do nepotismo como a corrupção, a impunidade, tráfego de influências, etc., porém tais considerações ficarão para uma próxima oportunidade.





Ernesto Luiz Batista Filho.

Extraído do site: http://soltandooverbo.com.br

Saúde pública: SALVE-SE QUEM PUDER!

           Eu vou dizer aqui o que nossos políticos poderão levar 100 anos para descobrirem e 200 para fazerem. E o que a sociedade pode demorar 50 anos para cobrar.
           O problema na saúde não é falta de verba, mas sim de inteligência. Entendamos inteligência como excelência na gestão. Não devemos olhar o preço do produto, mas sim a necessidade dele. O Brasil sofre na área de saúde porque olha o gasto da saúde e não a urgente necessidade. Porque saúde deve ser prioridade número 1 do governo. Sem saúde não há povo, sem povo não há nação. Um governo que não consegue administrar com excelência a saúde pública desrespeita os direitos humanos. E até aqui nenhum governo conseguiu a excelência. Logo, é algo novo, um grande desafio, mas não estamos vendo propostas concretas de soluções para essa área. Porque a emenda 29 é apenas uma solução no escuro. Não basta dar bilhões a mais, pois é preciso saber exatamente de quantos bilhões precisamos para termos uma saúde pública de qualidade.
           As soluções são simples, mas têm um preço. Se o governo tiver coragem de pagar o preço, usando o dinheiro dos impostos, alcançaremos excelência na gestão de saúde pública.

1. Infra-estrutura

Todo mundo sabe da existência desse problema. Em saúde é necessário abrir o bolso sem medo. Político pirangueiro não deve ter vez, pois não pensa no bem estar do povo e por isso não investe a quantidade certa. Como saúde é uma área cara por conta de caros equipamentos, é preciso políticos de coragem para investirem.

Sofremos com a demanda excessiva e poucos equipamentos. Como resolver isso?

O Estado deve ser dividido em micro-regiões. Cada micro-região deveria ganhar um pólo de saúde com clínicas que atendam a pacientes em todas as áreas. Cada pólo deve contar com um hospital para urgência e emergência, com todos os equipamentos necessários para esse tipo de atendimento, para que não haja necessidade de levar o paciente para a capital, quando muitos não suportam e morrem em trânsito. Essa solução vai diminuir a demanda na capital e vai gerar qualidade de vida nos interiores. Não basta investir pela metade, é preciso investimento integral, e considerar também os povos dos interiores que muitas vezes não contam com hospitais preparados. Assim, o Estado não centralizará a saúde na capital e o interior ganhará atendimento de qualidade enquanto a demanda na capital diminuirá, porque os pacientes do interior serão atendidos no pólo de saúde mais próximo do interior.

2. Tecnologia da informação

Estamos 100 anos atrasados na tecnologia da informação utilizada na saúde. O cartão, que na empresa privada é bem moderno, de plástico, na saúde pública é um cartão de papel mesmo que não suporta tanto tempo e amassa facilmente. É muito arcaico. O governo deve investir na fabricação de cartões personalizados para cada paciente, mas cartões de qualidade e não em pedaços de papel. Além desse ítem, temos também que investir em um software nacional que cadastre o paciente. O software será interligado e o paciente poderá, com seu cartão, marcar consultas por telefone estando em todo o território nacional. Isso mesmo, a consulta deve ser marcada através do 0800 quando o paciente vai digitar o número do 0800 para ser atendido, o código do Estado e o número do seu cartão para ser atendido e então marcar uma consulta.

Esses são alguns exemplos do que pode ser feito nessa área na administração hospitalar a nível de Brasil.

3. Administração

A administração deve considerar os salários dos profissionais, que tanto reclamam, e aumentar para um salário digno. A gerência deve ser marcada pela excelência, para tanto é imprescindível que haja treinamento para nivelar a gestão a um nível classe A. Esse treinamento deve ser o mesmo para todo o Brasil. Deve haver investimento também para os profissionais da saúde aperfeiçoarem-se. Com salários dignos e treinamento certamente o padrão do serviço aumentará consideravelmente.

4. Prevenção

Só ter equipamentos não adianta. O sistema de saúde no Brasil deve ser inteligente, contando com um projeto arrojado de prevenção. Se existe o SAMU como medida corretiva, deveria existir um serviço móvel de saúde para percorrer as cidades dando palestras sobre saúde. Além do mais, o governo deve ter outros programas permanentes para palestras em saúde. Além disso tudo, deve haver parceria com a educação, pois os colégios devem ter sempre palestras sobre saúde além de contar com uma disciplina sobre saúde que começa no início do ensino fundamental e vai até o final do ensino médio. Com todos entendendo de saúde será bem mais fácil diminuirmos o número de doentes.

Essas são algumas soluções básicas que podem fazer grande diferença para o povo brasileiro.

De uma coisa temos plena certeza: do jeito que está não pode ficar. É preciso melhorar. E espero que não precisemos esperar 150 anos para vermos um sistema de saúde no Brasil que funcione de verdade!

Com um pouco mais de inteligência e boa vontade agente chega lá!

P.S. 1: Essas idéias não são absolutas e podem ser aperfeiçoadas, mas retratam o cerne dos problemas e as suas respectivas soluções.

P.S. 2: Quero deixar registrado que tenho o conhecimento de que essas idéias são aplicadas em parte, mas o fato de nada disso funcionar nos leva a concluir que algo que funciona pela metade não pode ser considerado existente. Portanto, algumas coisas já são feitas, mas para 50% das pessoas, o que é a mesma coisa de dizer que não são feitas para todos. É preciso refazer tudo, porque se o que já está feito não funciona, é porque há muita coisa de errado envolvido. Nada melhor do que desmanchar e refazer com qualidade total.


Win Rodrigues



Win Rodrigues, 30, é cristão, administrador pela UFRN e escritor, autor do livro (teatro).



Extraído do site: http://colunas.digi.com.br

terça-feira, 31 de maio de 2011

Gratuidade no transporte para idosos - direito não respeitado




        A lei determina: qualquer pessoa com mais de 60 anos de idade pode andar de ônibus sem pagar passagem. Para isto, basta apresentar a carteira de identidade e o embarque está garantido. Mas nas paradas ou dentro dos ônibus, o desrespeito aos idosos é grande. É só o motorista dar partida e seguir viagem, para que tenha inicio também o desrespeito.A dificuldade começa na parada de ônibus. Os idosos ficam horas debaixo do sol forte à espera dos veículos, que muitas vezes não param.
                Há ainda outros problemas. Os veículos que fazem transporte coletivo têm que reservar um determinado número de assentos, nas primeiras filas, para os idosos e portadores de deficiência física. Pelo menos, é isso que diz a lei, mas não é o que acontece. Quase sempre esses lugares estão ocupados e por gente que não precisa de assentos exclusivos. É um princípio desrespeitado em todo o país. Existem situações que não deveriam ocorrer, que deveriam ser combatidas com treinamento, com cidadania, tanto com o profissional como com o próprio empresário, já que ele não vai querer perder passageiro. Muitas vezes o motorista não para no ponto porque quer adiantar sua viagem, isso tem que acabar!


O 2º parágrafo do artigo 230 da Constituição Federal afirma que "aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos"



Agora, se os ônibus não param para vocês, idosos? Aprendam com os russos!